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Voz do Fundador
Voz do Fundador

 

 

 

                                                        Conclave

 



 

         Um  Papa que renuncia é um evento que não acontece sempre, de fato a mais de 600 anos não acontecia . Ainda são muitas, as curiosidades e perguntas que animam a imprensa e as pessoas comuns. 

 

      Papa Ponciano, em 235, foi condenado a trabalhar numa mina na Sardenha. Papa Silvério, em 537, foi obrigado a abdicar e constrito a exilar-se na Ásia Menor. Martinho V foi preso e mandado para a Criméia. Sobre o Papa João XVIII, em 1009, não se tem muita certeza, mas é muito provável que tenha renunciado.  Bento IX, em 1044, renunciou e após voltou ao papado. Posteriormente Celestino V, que reconheceu não estar preparado e por fim Gregório XII em 1415.

 

      De particular importância é as informações fornecidas pelo porta-voz vaticano sobre o início do Conclave. De acordo com o previsto pela Constituição a partir do começo da sé vacante abre-se espaço para as congregações dos cardeais.

 

     Esses momentos serão muito importantes, mas também delicados, durante os quais, além das várias obrigações legais, se preveem conversações e intercâmbios entre cardeais sobre os problemas a serem resolvidos e a situação da Igreja, “de modo a amadurecer também para os membros do colégio, critérios e informações uteis sobre as eleições”.

 

   Os primeiros Conclaves sofriam muitas influências externas, especialmente por parte das autoridades civis. Somente em 1059, com o Papa Nicolau II, foi emitido o primeiro documento pontifício sobre o Conclave, onde era indicado com precisão que “somente os cardeais tem o direito e o dever de eleger o Papa”. Regra válida até os dias de hoje. Posteriormente, em 1079, foi fixada a maioria de 2/3 dos votantes.

 

     O Conclave, que vem do latim cum clave (fechado), foi instituído apenas em 1271 pelo Papa Gregório X e a obrigação do voto secreto, somente a partir de 1621, para dar maior liberdade aos votantes.

 

      A obrigação do ‘segredo dos Cardeais’, durante e após o Conclave, veio apenas com o papado de São Pio X, e que incluía também a obrigatoriedade da conservação da documentação do conclave em arquivos.

 

      Em 1922, um Motu Proprio de Pio XI determinou a espera de 15 dias para se iniciar o Conclave, a fim de aguardar a chegada dos Cardeais de todo o mundo.

 

      Foi publicada no dia 25 de fevereiro, a Carta Apostólica de Bento XVI em forma de Motu Proprio “Normas nonnullas”, sobre algumas modificações nas regras relativas à eleição do Romano Pontífice.  No documento, Bento XVI faz algumas alterações nas normativas precedentes para  garantir o melhor desempenho de respeito, mesmo com ênfase diferente, da eleição do Sumo Pontífice, e de uma mais correta interpretação e aplicação de algumas disposições.

 

    “Nenhum cardeal eleitor poderá ser excluído tanto da eleição ativa quanto da passiva por nenhum motivo ou pretexto, exceto conforme previsto nos números 40 e 75 da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis”, afirma Bento XVI.

 

     O Papa deixa ao Colégio Cardinalício a faculdade de antecipar o início do Conclave se consta da presença de todos os cardeais eleitores, como também a faculdade de prolongar, se existirem motivos graves, o início da eleição por alguns outros dias. Passados ao máximo vinte dias do início da Sé Vacante, todos os cardeais eleitores presentes devem proceder à eleição.

 

     Especificam-se as normas para o sigilo do Conclave: Todo o território da Cidade do Vaticano e também a atividade ordinária dos escritórios dentro de seu âmbito deverão ser regulados, no dito período, a fim de garantir a discrição e o desempenho livre de todas as operações ligadas à eleição do Sumo Pontífice. Em particular deverá ser previsto, com a ajuda de prelados clérigos, que ninguém se aproxime dos cardeais eleitores durante o percurso da Casa Santa Marta ao Palácio Apostólico Vaticano.

 

   Todas as pessoas que por qualquer motivo e em qualquer tempo ficarem sabendo do que diretamente ou indiretamente concerne aos atos relativos à eleição, sobretudo em relação às cédulas na própria eleição, são obrigadas ao segredo absoluto com qualquer pessoa que não faça parte do Colégio dos Cardeais eleitores. Para esse objetivo, antes do início das eleições, eles deverão fazer juramento segundo modalidades precisas na consciência de que uma sua infiltração levará a excomunhão “latae sententiae”, reservada à Sé Apostólica.

 

   Foram abolidas as eleições por aclamação e por compromisso. A única forma reconhecida de eleição do Romano Pontífice é a de voto secreto.

 

    Se as votações das quais nos números 72, 73 e 74 da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis não terão êxito, ficou estabelecido que se dedique um dia de oração, reflexão e diálogo. Nas votações sucessivas, terão voz passiva somente os dois nomes que na votação precedente obtiveram o maior número de votos, nem poderá retirar-se da disposição que para a eleição válida, mesmo nestes votos, é exigida a maioria qualificada de pelo menos dois terços dos votos dos cardeais do presentes e votantes.

 

     Realizada canonicamente a eleição, o último dos Cardeais diáconos chama na sala da eleição o secretário do Colégio Cardinalício, o mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias e dois Mestres de Cerimônias; então o Cardeal Decano, ou o primeiro dos cardeais por ordem e idade, em nome de todo o Colégio dos eleitores pede o consenso do eleito com as seguintes palavras: Aceita a sua eleição canônica como Sumo Pontífice? E apenas recebido o consenso ele pergunta: Como gostaria de ser chamado? Então o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, atuando como tabelião e as tendo como testemunhas dois Mestres de Cerimônias, redige um documento sobre a aceitação do novo Papa e o nome tomado por ele”.   

 

    A Constituição Apostólica Vacantis Apostolicae Sedis, de 8 de dezembro de 1945, do Papa Pio XII, determinou a maioria de 2/3 mais 1 dos votos dos Cardeais.

 

O Motu Proprio Summi Pontificis electio, de João XXIII teve por objetivo uma simplicação do processo eleitoral. As listas das votações deveriam ser conservadas em um arquivo e consultadas somente com a autorização de um Papa. As anotações dos cardeais também deveriam ser conservadas e não queimadas como no tempo de Pio XII e por fim, deveriam ser queimadas somente as cédulas eleitorais.

 

    Somente em 1978, o Papa João Paulo II fixou que o Conclave deveria ser realizado na Capela Sistina. Paulo VI dizia que ‘normalmente’ os Conclaves deveriam ser ali realizados, mas sem uma obrigatoriedade. Ao longo da história, se dizia que o Conclave deveria ser realizado no local onde o Pontífice viesse a morrer. Conclaves foram realizados no Palácio Quirinale, em Roma, ex-residência dos Papas, em quatro oportunidades.

 

    Também foi João Paulo II a estabelecer a Casa Santa Marta como local de acolhida dos Cardeais durante o Conclave. João Paulo II também aboliu as formas de eleição ‘por aclamação’ ou ‘por compromisso’, mantendo apenas a forma ‘por escrutínio’.

 

    O Papa é bispo de Roma e chefe Universal da Igreja. Em função desta estreita ligação, cada Cardeal, independente do país de origem, é titular de uma paróquia em Roma.

 

    Somente um pontífice pode alterar as regras que regem um Conclave. Este que será realizado em março, será o 75º Conclave da história.

 

 

 

                                                 Pe. Geovane Ferreira Silva

 

 

 

 

 

Rezemos a Oração oficial para o conclave

 

Espírito Santo, Luz Divina, nós Vos adoramos. Repletos de gratidão, reconhecemos o vosso agir constante na Igreja.

 

Neste momento solene de nossa história, imploramos a vossa assistência aos que tem a missão de eleger o sucessor de Pedro.

 

Fortalece-os na intimidade convosco.

 

Infundi neles o principio da sabedoria, o santo temor de Deus.

 

Abri sua alma e sua mente às vossas inspirações. Alegrai-os com vossa firme direção. Vosso conselho lhes demonstre o caminho da prudência, os liberte da hesitação e os anime para a ação confiante.

 

Dede já derramai a vossa bênção sobre aquele que assumirá o pastoreio de vossa Igreja.

 

Estimulai a nossa co-responsabilidade, na oração e no respeito, na obediência e na ação apostólica, partilhando o peso de sua responsabilidade. Amém.

 

 

 

 

 

 

Quaresma, tempo de penitencia.

 

 

    A expressão quaresma vem do latim quadragesima dies onde a tradução é quadragésimo dia. Um tempo de  quarenta dias que a Igreja nos propõe para nós meditação e preparação.  Onde por meio de jejum, penitencia e confissão, oração, mortificações, abstinência de carne, caridade fraterna, adoração, leitura  e meditação da palavra de Deus nos prepara para celebração por excelência, A Celebração das celebrações , a Páscoa , um tempo de meditarmos nos sofrimentos de Cristo por amor a  humanidade e ao mesmo tempo  percebermos o quanto nós precisamos nos unir a Cristo para " completarmos o que faltou a paixão de Cristo"; esta afirmação de são Paulo nos leva a uma profunda meditação de o quanto de fato precisamos participar dos momentos de dor confiante e amorosa do Cristo fazendo assim nossa unidade, com o nosso próprio sofrimento e dor, não a buscando como uma busca por sofrer mas aceitando as adversidades da vida .

    Este tempo começa na quarta feira de cinzas e vai até o sábado anterior ao domingo de Ramos, a Igreja se reveste da cor roxa, os cantos são mais meditativos e silenciosos, somos de fato chamados a uma introspeção maior!

    E, sobretudo um tempo bom para uma profunda introspecção e um exame de consciência para refazer e recomeçar a história no qual somos protagonistas e não meros observadores.

   Que nesta Quaresma você consiga formar uma consciência mais ampla do chamado de Deus para sua vida e história e que chegue a semana santa com um desejo ainda maior de ser de Deus e servi-lo com todo seu ser. Deus vos abençoe hoje e sempre!

                                                                     Pe. Geovane Ferrera Silva                                                                                                                    

 

 

 

 

 

 

O silencio

 

  Existem vários tipos de silencio: O silencio da alegria, o silencio da dor, o silencio da tristeza, o silencio do medo, o silencio do ciúme, o silencio de quem errou, o silencio de quem acertou, o silencio de quem vê, o silencio de quem escuta,o silencio de quem crer, o silencio de quem obedece, o silencio de quem se revolta, o silencio de quem entende, o silencio da espera,o silencio do pai que vê o filho ir sem nada poder fazer ou o silencio da mãe que mesmo vendo o erro não consegue acreditar, enfim há vários tipos de silencio!!!!

 

  Lindo é o silencio da virgem Maria que guarda tudo no coração e busca viver sem entender, e as vezes com dor e sofrimento  por Deus, para Deus e com Deus!!!

 

  Duro e triste é perceber o silencio de Deus que muitas vezes espera para que possamos nos render, reconhecer o erro e voltarmos ao caminho certo!!! Mas o silencio mais triste e daquele que vê que errou, sabe que precisa se concertar, e voltar atras para refazer e reconstruir, montar os cacos  que se desfizeram e não se mexe para isso!!!!

 

  Que Deus nos de a força de voltar a traz e a alegria de reconstruir e nunca perder o que ele nos deu!!!

 

  Deus te abençoe!!!

 

                                                                           Pe. Geovane Ferreira Silva

 

 

 

 


 

A vida e o show

  Muitas pessoas hoje em dia se perdem  com tantas facilidades e tantas expressões do que é a vida, ou are de suas escolhas e estruturas.

  Há aquelas que se colocam como espectadores e de fora deixam que as situações e os acontecimentos levem sua vida e se tornam só observadores sem escolhas e esforços.

  O show é aquele que vamos assistir e ele não nos compromete, pois chegamos ao lugar de apresentação: sentamos, ouvimos, assistimos e as vezes participamos, mais ao acabar não se traz de fato compromissos traçados ou coisas semelhantes ,pois ele acabou e ponto, só há um presente de experiência, sem uma luta por construir ou definir um futuro, o que na verdade na vida não pode ser pois o momento presente que temos  e transforma-lo no momento futuro. Não estamos num show, não somos e não podemos ser  aqueles que assistem a história, mais somos e devemos ser aqueles que constroem a história . Quando vivemos o momento presente temos diante de nós uma grande possibilidade de fazermos acontecer o novo que é capaz de alcançar as culturas mais frias e distantes e até fechadas em si mesmo, pois nesse novo, pode parecer redundância, mas não há novidade! Jesus Cristo é esse novo ,sempre presente que nos faz ruminar e experimentar a graça de construirmos e não só observarmos, com nossa vida um novo tempo! Na marca cronológica do tempo que corre somos marcados pela marca eterna do tempo que se faz sempre presente e atual do kairos de Deus. Neste tempo presente não somos nem marionetes nem brinquedos na mão do eterno, mas somos Nele, com Ele e por Ele construtores e trabalhadores da vinha que lutam por serem dignos do seu salário.

  Não permita que a influência da falta de comprometimento com a construção do novo e a pura observação , faça com que as coisas te levem e conduzam onde te querem deixar, mas pelo contrário faça você mesmo sua história presente e o inicio do seu futuro!

  Que sua vida seja construída na experiência e na resposta clara da fé que nos faz alcançar sentido e nunca uma forma estagnada de se vê e esperar quer "cair do céu" , quer oferecida por  quem não deseja que você não cresça!

  A luz de Deus nos ilumine e ajude a enxergar o que tem de trevas por detrás das cortinas e nos faça crescer como homens para  que assim sejamos santos!!!

  Deus abençoe a todos!

                                                                                Pe. Geovane Ferreira Silva


 

Maria, terna mãe

  Amados Irmãos, como é bom poder ouvir a voz de Deus, e conhecer seus planos, o Espírito nos revela; "bentita és tu entre as mulheres e Bendito o Fruto do teu ventre, donde me vem a graça, que me venha visitar a mãe do meu Senhor"(Lc. 1,42b-43)

  Ao ouvir a voz de Maria, João mexeu no ventre de Isabel e ficou cheia do Espírito Santo. Foi assim que ela reconheceu a mãe do Salvador, o Espírito Santo revelou isso ao seu coração.

  Hoje o mesmo Espírito Santo confirma revelando a cada um de nós o verdadeiro papel materno da Virgem Maria.

  Quando estamos plenos no Espírito ele nos revela a verdade e nos faz conhece-la e experimenta-la.

  Celebrar o mês de maio como mês mariano, é como Maria, sermos cheios do Espírito e podermos ouvir a voz de Deus para reconhece-la como bendita, pois o seu sim fez com que todo o nosso sim tivesse sentido, como poderíamos dizer sim, se primeiro não houvesse o sim de Maria nossa terna Mãe!

  Maria não é só mãe e companheira, mas ela é exemplo de unidade com Deus e o seu projeto que é sobre tudo de fazer o Reino de Deus acontecer.

  Ela é exemplo de que se pode fazer a vontade de Deus e que o céu é o lugar preparado para nós.

  É ela que primeiro experimenta o que nós queremos experimentar; as beatitudes e graças do céu.

Oração: Santa Virgem Maria ensina-me a dizer e viver o sim de minha vida e a entrega-lá sem medo. Quero ser uma resposta plena a vontade de Deus; quero responder com o que sou e o que tenho, o projeto grandioso de Deus para todos os homens.

   Assim como fostes fiél, ensina-me a ser também fiél e a crescer na santidade de cada dia; ensina-me a orar, expiar e a me santificar cada dia para que meus irmãos conheçam o amor de Deus e também fazer das Graças reservadas a esse pobre servo!!!

  Virgem Santa, rogai por nós!!!

  Nossa Senhora da Perseverança ponho em vós minha confiança, pois sei que me leva à Jesus meu Senhor.

 

     Exorcismo

     O termo exorcismo provém do grego exorkizo, que, na Sagrada Escritura, é usado em três concepções: fazer jurar , esconjurar, pedir com insistência e libertar do espírito do mal. Esse último é o significado comum do substantivo derivado exorcismo, que indica uma ordem dada ao demônio em nome de Deus para que não exerça seu poder maléfico em lugares, coisas ou pessoas.

     Há várias formas de exorcismo. Uma delas é o solene, oficial. Pode fazê-lo só o bispo ou o sacerdote delegado por ele. O exorcismo é, então, verdadeira intimação a satanás, em nome de Cristo e com a autoridade da Igreja, para que reconheça a onipotência de Deus e deixe sua presa. Trata- de verdadeira ordem, acompanhada de ritos e orações

     A Igreja se mostra muito prudente em relação ao exorcismo solene, porque facilmente se pode cair em erros e abusos. Ela recomenda aos bispos que escolham sacerdotes estimados por “sua piedade, ciência, prudência e integridade”. Problema complexo é o de reconhecer a presença de satanás numa pessoa que apresenta aparências de possessão. Muitas vezes é difícil discernir o que vem do diabo do que pode ter causa natural, como doença psíquica.

     Alguns fenômenos podem ser reconhecidos como: Falar língua desconhecida ou entender quem a fala; ver coisas ou fatos muito distantes ou ocultos; demonstrar a pessoa forças superiores à sua idade ou à sua condição e outros fenômenos semelhantes, os quais, se mais numerosos, são indícios maiores. Para que o exorcismo seja eficaz é necessária a fé do exorcista e a da pessoa endemoninhada. Trata-se de acreditar na existência e no poder maléfico de satanás, mas, mais ainda, de crer na presença e na onipotência de Deus, que pode libertar o homem do maligno e de suas tentações. Tanto do exorcista como do endemoninhado, o exorcismo requer a oração, a penitência e o jejum. “Quanto a essa espécie (de demônios) não é possível expulsá-la senão pela oração e pelo jejum”, ensina o evangelho. “ O advento do Reino de Deus é a derrota do reino de satanás”, afirma o catecismo da Igreja Católica: “ Se é pelo Espírito de Deus que eu expulso os demônios, então o Reino de Deus já chegou a vós”. Os exorcismos de Jesus libertaram algumas pessoas do tormento dos demônios e anteciparam a grande vitória de Cristo Senhor sobre o “príncipe deste mundo”. Uma vida cristã transparente não é talvez o mais eficaz “e”, ao alcance de todos os crentes em Cristo? As trevas, onde reina e age o maligno, fogem quando irrompem os raios de luz do poder do ressuscitado, como testemunha muitas vezes a vida dos santos, também alheia a experiências ligadas, de maneira evidente, a fenômenos místicos mais ou menos constantes.

     Existem também orações que são chamadas de libertação que têm grandíssima importância. Antes de mais nada, são suficientes para libertarem dos malefícios menores, em que não é necessário recorrer ao exorcismo, essas orações de libertação são conhecidas e podem também ser chamadas de pequeno exorcismo privado,nome que deve ser evitado para não causar conflitos e deturpações, feito por sacerdote ou por leigo, a título pessoal. Neste não são feitas intimações solenes a satanás, mas apenas orações e súplicas a Deus para que liberte a pessoa atormentada por satanás, portanto a oração de libertação é uma oração privada; pode ser feita por todos, indivíduos ou grupos, e sobre todos; não requer nenhuma autorização, lembrando-se que na Igreja, tudo devemos fazer na mais devida obediência e observância das normas que as autoridades constituídas nos dão.

Pe. Geovane                  

 


 

 

7 de janeiro de 2012

"temos este tesouro em vasos de barro, que transpareça claramente que esse poder extraordinário provem de Deus e não de nós."

2Cor.4,7

   Amados irmãos, Deus entende toda nossa necessidade e colocou em nossos corações pelo batismo sacramental o selo do amor, uma marca indelével, irrepreensível e vitalizante, por esta marca somos chamados a santidade, somos convidados a viver como filhos e servos do Senhor, que nos deu a vida e que quer que à tenhamos em plenitude. Esta marca, este selo é sem duvida um grande tesouro amoroso, que guardamos dentro de nós; Somos frageis e pecadores e muintas são as vezes que em nossas vidas precisamos parar e refazer o que somos e o que fizemos e mais ainda o que queremos fazer da nossa vida e do nosso futuro. É neste momento que reconhecemos que somos de barro, imperfeitos e que precisamos de Deus, do seu amor para vivermos, sermos felizes e conseguirmos chegar onde temos que chegar, é neste momento de nos sentirmos necessitados da unção e do poder de Deus.

   Ao mesmo tempo que reconhecemos o que somos, olhamos para uma grande riqueza que está dentro de nós e que é ela que nos guia e sustenta. O Espírito Santo é a grande riqueza que está sobre você e sobre nós, é Ele quem nos dá a direção de Deus e o quanto nós temos que nos voltamos para Ele.

   Para hoje pense, pois talvez você esteja procurando a felicidade e não esteja achando, talvez esteja procurando o sentido da sua vida e não encontra. O seu Deus se encontra onde estar seu tesouro e este mora dentro de você esperando o momento certo para fazer acontecer uma vida nova em ti, vida de paz e felicidade. Descubra o seu tesouro e ainda o quanto você, frágil precisa Dele.

   Deus te abençoe!

Pe. Geovane F. Silva

 


 

 Confissão

 Muitas vezes na Historia da Igreja vivem-se uma crise em relação a confissão. Nos em meio a tantas vozes que teimam em debater, mas a Igreja é a “coluna é sustentáculo da verdade”  1tm 3,15 e como mestra ensina à seus filhos o caminho que leva à Salvação.

 

  A vivência desse Sacramento só dará frutos se compreendermos os grandes valores que o Cristo nos deixou como uma vivência de sua entrega e abandono ao projeto de Deus.

 

  Uma das primeiras coisas que se deve entender melhor é a ideia de pecado.  Aquilo que muitos chamam de sentimento de culpa é muito diferente do que nós chamamos de pecado.

 

  Já no AT. vemos os profetas falarem de “infidelidade” “ruptura do vinculo do amor”, “traição” e até “adultero”,  ou seja o rompimento do vinculo esponsal de Deus com seu povo.

 

  Cristo para nós cristãos deu a sua vida como nova e eterna aliança sobre o madeiro e entregou-se para que a nós fossemos perdoados.

 

  Por isso para um batizado o pecado é um rompimento com a plenitude desse amor é como vemos na palavra do filho prodigo no evangelho, onde o filho pede a parte da herança e rompe com o pai. Ele sai de casa e se desliga, corta seus vínculos.

 

  A penitência ou confissão é o sinal da presença de Deus para o filho que volta depois de ter consciência de seu pecado de arrepender-se, que volta ao vinculo de amor. É tornar  a viver a reconciliação que Cristo fez na cruz. “Irmãos nós voz suplicamos em nome de Cristo: deixai-vos reconciliar com Deus “ 2Cor 5,18-21.

 

  A confissão deve ser individual e falada ao sacerdote para que o mesmo em nome de Cristo de a absolvição de todos os pecados.

 

Os passos da confissão são:

 

  Arrependimento;

 

  Exame de consciência;

 

  Procura do sacerdote para acusação de seus pecados;

 

  Absolvição;

 

  Penitencia;

 

 Assim o sacramento requer mais do que desejo ou palavra de mudanças, mas atos comprometidos.  EXAME DE CONSCIÊNCIA

 

ORAÇÃO: Meu Deus, daí-me luz para conhecer os pecados que hoje cometi as suas causas e os meios de evitá-los.

 

(Silêncio)

 

DEVERES PARA COM DEUS

 

- Lembrei-me de Deus durante o dia, oferecendo-lhe os meus trabalhos, estudos e sofrimentos?                                                                                                                                               

 

  - Busquei conhecer a Deus lendo a Bíblia, estudando o catecismo e os livros indicados?                                                                                                      

 

 -Fiquei com vergonha de Deus ou de minha fé em algum momento?                                                                               

 - Rezei pausadamente e com atenção?                                                                                                                            

 - Em tudo busquei fazer a vontade de Deus?                                                                                                               

 - Agi como Jesus agiria?

 

DEVERES PARA COM O PRÓXIMO

 

- Tratei os outros com dureza ou desprezo?                                                                                                                             

- Tive a preocupação de ajudar as pessoas?                                                                                                                                

 - Faltei com a caridade para com alguém?

 

- Perdi a paciência?                                                                                            

 

- Falei ou pensei mal de alguém?                                                                                                                                               

- Rezei por todos, para que todos se salvem?                                                                                                              

- Falei de Deus para alguém?                                                                                                                                          

- Fiquei reclamando dos defeitos dos outros?                                                                                                                   

 - Fiquei com raiva de alguém?                                                                                                                                          

 - Suportei com paciência os defeitos do próximo?                                                                                                         

- Soube perdoar?                                                                                                                                              

- Obedeci aos meus pais e superiores? Respeitei as pessoas mais velhas?                                                                        

 - Fiz algum ato de caridade para com o meu próximo?                                                                                                 

- Procurei tornar a vida do outro mais agradável e feliz?

 

DEVERES PARA COMIGO

 

- Esforcei-me para fazer a vontade de Deus?                                                                                                                                    

-Fui preguiçosa?                                                                                                                                                                   

 - Cumpri todos os meus deveres e tarefas?                                                                                                                       

- Esforcei-me por vencer os meus defeitos?                                                                                                                          

- Pedi a Deus para aumentar em mim todas as virtudes?                                                                                       

- Lutei pela minha própria santificação?                                                                                                                           

- Deixei-me levar por sentimentos de orgulho, preguiça, vaidade, sensualidade?                                                                       

- Esforcei-me por arrancar o meu defeito dominante?                                                                                                 

- Pedi perdão de minhas faltas ou procurei escondê-las ou justificá-las?

 

T- Confesso a Deus todo-poderoso e a vós irmãos e irmãs que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões por minha culpa, minha tão grande culpa e peço a Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós irmãos e irmãs que rogueis por mim a Deus nosso Senhor.

 

D- Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza a vida eterna.                                                                                                                                                                                   T- Amém

 

ORAÇÃO PELA PUREZA

 

D- Pela vossa Imaculada Conceição, ó Maria.                                                                                                          

T- Purificai o meu corpo e santificai a minha alma.                                                                                                                     

 Ave Maria ... (3x)

 

“A alegria brota da pureza do coração e da constância da prece”                                                                  

                      (São Francisco de Assis)


 

 

Quaresma

A quaresma é um tempo litúrgico que foi formado progressivamente não sabemos ao certo onde começou, mas sabemos que é um tempo de observância para a páscoa e encontramos pela primeira vez como pré-pascoa no inicio do século IV no Oriente e no final do mesmo século no Ocidente e nesse mesmo final do século se estruturou como 40 dias antes da pascoa.

 

A quaresma é tempo de experimentar mais vivo da participação no mistério da pascoa de Cristo. “ participamos dos seus sofrimentos para participarmos também de sua gloria” Rm 8,17.

 

É o tempo especifico em que Cristo purifica a Igreja sua eterna esposa.

 

As obras de penitencias são sinais da participação no mistério do Cristo que por nossa causa se faz penitente recorrendo ao jejum no deserto onde é tentado.

 

A quaresma tem caráter essencialmente batismal. A Igreja nos chama a penitencia para que possamos nos purificar e santificar por meio do nosso Salvador e Senhor. E assim sendo surge uma típica espiritualidade pascal-batismal-penitencial-eclesial.

 

A penitencia nessa perspequitiva passa de uma experiência penitencial interior e individual para uma penitencia comunitária e interior como a abominação do pecado como ofensa a Deus, as consequências sociais do pecado levam a Igreja na ação penitencial e a oração pelos pecadores.

 

Usamos como armas para uma vivencia da quaresma a escuta frequente da palavra de Deus; a oração mais intensa e prolongada (adoração ao santíssimo sacramento); o jejum e as obras de caridade.