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Caminho Vocacional
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vocacionados

"Um coração que se decide por Deus,

conquista muitos outros para experimentar e

conhecer este infinito amor"

(Pe. Geovane)


 

Vocacionados a Vida

  Somos chamados, vocacionados a vida, mas uma vida em plenitude, ou seja, uma vida em santidade.

 

  As vezes muitas pessoas pensam que ser santo é ser isolado do mundo, isso não é verdade. Por muito tempo se ligou santidade a vida monástica ou pior ainda ao isolamento. Santo significa separado e não isolado, nem muito menos dividido. Em outros momentos ainda se pensou que se tinha que viver com regras para que no seu esforço pessoal alguém se santificasse, mas isso também não é correto, santidade , graça e dom  não se pode alcançar pelo mérito. Mas uma vez chamados a ser santos com gratidão queremos mudar nossa vida é por isso que de fato se encontra na vida dos santos uma diferença substancial entre o antes do encontro com o Senhor e o depois, por isso não pense que para ser santo é preciso seu sacrifício, mas todo sacrifício sempre será uma resposta amorosa de quem se deixou tocar pelo senhor.

 

  Ser santo é assumir e vivenciar a graça e o dom  que foi dado por Deus a todos os batizados e que devemos corresponder o resto de nossas vidas. A melhor maneira de corresponder a esta graça  vivendo-a de maneira agradável a Deus.

 

  Com isso tiramos aquela idéia de que alguém não possa ser santo. Na verdade todo batizado pode ser santo e de fato já é um Separado para isso, alguém vocacionado o que precisa é assumir esse dom e fazê-lo crescer ao longo de nossa história; o dom é dado para o serviço e o bem da comunidade, ser santo não é para si e sim para o bem da comunidade; quem se santifica ou melhor quem se abre a essa graça faz com que os que estão em volta queiram também viver o mesmo, pois, deixam de ver o santo como uma exceção para vê-lo como uma graça de vida e então de uma certa maneira uma regra!

 

  Que hoje possamos crescer no entendimento que santidade não é algo sacrificado e dolorido mas uma resposta amorosa de quem se deixou encontrar com o Amor.

 

  Deixe que o Amor transforme sua vida em amor. Ser santo é se deixar amar e viver o amor a Deus e a todos!!!

 

 Deus abençoe, seja amor!!!

 

                                                                            Pe. Geovane 

 

 

              Vocação Religiosa

     A Vocação Religiosa é um dom para a Igreja e um sinal para o mundo. Os religiosos são consagrados a Deus para servi-lo e para servir os irmãos e irmãs. Este serviço se dá através de um jeito próprio, ou seja, de acordo com o Carisma de cada Congregação religiosa e de cada membro da mesma como um dom, como um modo próprio de ser e agir. Esse dom dado pelo Espírito torna a pessoa  apta a  realizar determinada missão.

 

     O jovem vocacionado ingressa em uma família religiosa conforme o carisma pessoal e de acordo com o Carisma da Instituição que ele escolhe para uma missão específica.

 

     Os Religiosos são homens e mulheres que ouviram um dia o chamado de Deus  para colocarem suas vidas a serviço, em total entrega a Deus e aos irmãos e irmãs. São chamados a deixarem tudo: casa, família, propriedade, bens, e livremente ingressam numa Congregação ou Ordem religiosa. Professam os Votos de pobreza, castidade e obediência.

 

     Pobreza aqui quer ter o significado de capacidade de desprendimento de si mesmo,  não ter nada de próprio, para que, livre dos bens materiais, na liberdade interior, possa ter Deus como o Tudo, único bem, o Absoluto de sua vida.

 

     Castidade é, além da renúncia livre do matrimônio, ser capaz de ofertar seu coração e todo o seu ser a Deus, numa abertura de amor mais ampla, livre, um amor oblativo, a Deus e nele, a todas as pessoas, numa entrega amorosa na missão que assume como projeto de Deus para sua vida.

 

     Obediência: Busca constante da vontade de Deus, para melhor servir. A obediência a Deus passa por mediações: A Igreja, a Congregação religiosa na pessoa dos superiores e à fraternidade.

 

     Ela se dá através de um íntimo relacionamento com Deus, na abertura e confronto aberto, maduro e sincero entre os membros.

 

     A Origem da Vida Consagrada

 

     O Fundamento da Vida Consagrada é Jesus Cristo. Ele que sendo de condição divina não quis viver segundo a glória que tinha, mas se esvaziou, veio a este mundo, tornando-se um de nós, e em atitude de humildade se entregou até à morte e morte de Cruz (cf fil 2, 1-11s). É  Ele próprio quem faz apelo para o seu seguimento:  “Jesus subiu ao monte e chamou os que Ele quis escolher e foram até Ele” ( Mc3,13); Constituiu o grupo dos doze para que ficassem com Ele... e os enviou a pregar, com poder de expulsar os demônios e realizar a mesma missão que Ele realizava.

 

     Além do apelo aos discípulos e aos doze, lança convite ao jovem rico, e como condição da vida em perfeição manda deixar tudo, vender os bens e dar aos pobres, isso seriam as condições para o seguimento. E Fala de alguns que renunciam à vida conjugal e abraçam o celibato por causa do Reino de Deus (Mt 19, 12 a 21).

 

     Também São Paulo Apóstolo fala que escolheu viver sem casar para facilitar a missão (1cor 7, 7)

 

     Nos primeiros tempos do Cristianismo temos o testemunho de homens e mulheres que viviam sem casa em vida de oração e serviço a Deus e aos pobres, bem como o testemunho dos mártires e das virgens que escolhiam morrer preservando a virgindade.

 

    A Vida Religiosa surge  como sua primeira forma, no  séc III e IV  com os Monges do Deserto que buscam viver em oração,silêncio, penitência, jejum e trabalho (Santo Antão, São Basílio, São Pacômio), Mais tarde, São Jerônimo, Santo Agostinho, São Bento. No Séc.XII e XIII São Francisco de Assis e São Domingos, chamadas Ordem dos Mendicantes e a Ordem Feminina, com Santa Clara de Assis.

 

     Assim a Vida Consagrada se expandiu sempre mais através das Congregações Religiosas de Vida contemplativa e ativa. Hoje a ela é  chamada a viver sempre mais comprometida com o profetismo, no anúncio, na denúncia, na renuncia e no testemunho, assumindo a fidelidade dinâmica e criativa que lhe é própria, vivendo a radicalidade do batismo, dentro dela mesma, na Igreja, na sociedade através de sua opção preferencial, audaciosa e atualizada pelos empobrecidos e excluídos da sociedade,vivendo a missão de Jesus, sendo sinal para o mundo, anunciando o Reino de Deus. Por sua natureza ela é profética e sempre é chamada a radicalizar seu jeito de viver e anunciar o Evangelho com seu próprio jeito de ser.

     É Jesus a sua força, seu sustento, seu alento, sua luz; por isso o Consagrado busca na palavra de Deus, na oração contínua e na Eucaristia o vigor e as graças necessárias para continuar servindo a Deus e aos irmãos e irmãs com alegria, coragem e esperança.